Parece que finalmente alguém lá em cima ouviu o grito coletivo dos estudantes: “Se não tem laboratório, não tem preço cheio!”
A 3ª turma do STJ manteve a decisão que deu 30% de desconto nas mensalidades do curso de Medicina da Universidade Estácio de Sá durante a pandemia da Covid-19.
Enquanto a maioria da galera reclama do TCC, da AV2 e do Wi-Fi que cai na hora da prova, Beatriz Almeida, de 27 anos, tava lá… vencendo um câncer raro e, de quebra, realizando o sonho de virar médica. Sim, ela fez tudo isso — e ainda passou com bolsa integral do Prouni. O currículo dela humilha o nosso só de existir.
O número de cursos de Medicina no Brasil explodiu nos últimos 20 anos. Segundo o portal Educa Cetrus, passamos de 143 faculdades para 448 — um salto de mais de 200%. E aí vem a dúvida que não quer calar: como garantir que todo mundo que sai com o jaleco branco realmente sabe o que está fazendo?
É nesse clima que surgiu a polêmica da “OAB da Medicina” — uma proposta de exame nacional obrigatório pra avaliar se o recém-formado realmente está pronto pra atender pacientes. Tipo o exame da OAB pros advogados, mas com estetoscópio no lugar do terno.
Se você é estudante de Medicina e já pensou em vender um rim pra pagar o aluguel e o jaleco, boas notícias: o Governo finalmente resolveu dar uma mãozinha (e um pix mensal).
Tem gente que reclama de acordar cedo pra aula online, mas Guilherme Mazini, 24 anos, de Presidente Prudente (SP), basicamente vive uma novela da Globo versão “raiz”. O cara passa o dia inteiro no curso integral de Medicina (um dos mais caros e concorridos do país) e à noite encara a labuta como coletor de lixo. Sim, ele troca o jaleco pelo uniforme laranja sem medo de ser feliz.
Alunos de Medicina da Estácio em Juazeiro (BA) voltaram a soltar o famoso: “não tá dando mais, chefia”. O motivo? Internato que mais parece reality show de sobrevivência, com provas práticas esquisitas, sobrecarga absurda e um ambiente que, em vez de formar médicos, tá empurrando estudante pro psicólogo (quando não pro hospital).
De manhã, Guilherme Mazini tá lá, de bata branca, encarando as aulas infinitas de medicina. À noite, troca o jaleco pelo uniforme de coletor de lixo e encara as ruas de Presidente Prudente. Tudo isso com 24 anos, três anos no trampo de coleta, e agora no corre de virar doutor graças ao FIES. É praticamente o modo multitarefa humano ativado.
Se você achava que fazer medicina era só glamour, jaleco branco e estetoscópio no pescoço, segura essa: o MEC e o Ministério da Saúde resolveram jogar pesado. A partir de agora, curso de medicina que tirar nota baixa no Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) vai levar chumbo grosso — corte de vagas, suspensão de vestibular e, em último caso, até extinção do curso.
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💡 Da escola pública ao jaleco branco: a história inspiradora de Maicon Rainan
Acordar antes do sol nascer, trabalhar até a noite cair e ainda encontrar tempo para estudar. Essa foi a rotina de Maicon Rainan de Almeida Silva, 27 anos, que acaba de conquistar uma vaga no curso de Medicina na Universidade Unigranrio, no Rio de Janeiro, pelo Fies. Filho de um gari e uma dona de casa, o goiano enfrentou desafios gigantes para transformar seu sonho em realidade.
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Vamos lá, futuro doutor (ou doutora)! A realidade é que Medicina é um sonho caro, e quando se trata de bancar esse investimento, o bolso chora. Mas se você tá firme e forte na ideia de usar aquele jaleco branco e impressionar geral com seu estetoscópio, dá pra respirar fundo. Existem algumas opções de financiamento e bolsas que podem transformar o seu sonho de ser médico na Bahia em realidade sem você precisar vender um rim (ironicamente falando, claro).
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