Ministro a Educação diz que pretende reduzir número de alunos atendidos no Fies
Parece que o Ministério da Educação está planejando mudanças significativas no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), incluindo a redução substancial no número de estudantes atendidos anualmente.
O ministro Camilo Santana expressou a intenção de diminuir o número de inscritos para cerca de 100 mil jovens por ano, em comparação com os 144 mil que atualmente são contemplados pelo programa.
Saiba mais no post sobre o caso.
O que motivou a decisão da mudança no FIES?
Essa decisão surge após uma fase de flexibilização do programa que resultou em um aumento expressivo nos financiamentos concedidos, levando a um total de 700 mil inscritos em 2014.
No entanto, desde 2015, houve um endurecimento nos critérios de acesso ao Fies, levando a uma redução nos contratos de financiamento, o que gerou reclamações de instituições de ensino privadas.
Inadimplência é um dos fatores da mudança.
O governo, agora, busca reformular o Fies, com a meta de resolver o problema da inadimplência que afeta cerca de 1,2 milhão de pessoas, totalizando um saldo devedor de R$ 54 bilhões.
O ministro Santana destacou que o programa se tornou mais focado em aspectos financeiros e econômicos do que sociais e mencionou a criação de um novo sistema para lidar com a inadimplência e tornar o Fies mais sustentável.
Vão surgir algumas vantagens para o ensino médio.
Além disso, há planos para implementar uma bolsa permanência para alunos do ensino médio, com a condição de que o estudante seja aprovado e mantenha uma frequência mínima.
A proposta é oferecer um valor mensal aos alunos, que só poderão sacá-lo ao final do ano se atenderem aos critérios de aprovação e frequência.
Conclusão
Essas mudanças propostas parecem indicar uma reorientação no Fies, buscando um equilíbrio entre a inclusão de estudantes no ensino superior e a sustentabilidade financeira do programa, além de medidas que estimulem o desempenho acadêmico e a permanência dos alunos no sistema educacional.