Da nota ao plano: como transformar seu desempenho no Enem em estratégia (sem pirar no caminho)

No Brasil, a nota do Enem deixou de ser só “um número que vai decidir minha vida inteira” e virou uma baita ferramenta estratégica. Tipo um GPS acadêmico — só que com menos atualizações e bem mais ansiedade.


A nota não diz quem você é, mas mostra onde você pode chegar

(A frase motivacional que o país inteiro precisava pós-Enem.)

Entrar em Medicina no Brasil exige muito mais do que tirar uma boa nota no Enem. Exige planejamento, maturidade, e mais umas 47 doses de realidade. A prova, na verdade, é só o checkpoint 1 de um jogo bem longo.

Para explicar esse rolê direito, conversamos com Giba Alvarez — engenheiro, educador, diretor da Poli, presidente da Fundação Poli Saber e praticamente o coach acadêmico que todo vestibulando gostaria de ter antes de surtar.


O Enem virou o passaporte oficial para a vida adulta

Hoje, sua nota serve para:

  • SiSU, pra tentar a vida nas públicas
  • ProUni, o famoso “bolsa ou nada”
  • Fies, onde o seu Eu do futuro paga o boleto do seu Eu atual
  • Processos seletivos diretos em faculdades particulares
  • Universidades gringas, inclusive Portugal, que virou praticamente o bairro europeu do Brasil

Ou seja: essa notinha tem poder. Muito poder.


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“O Enem não é uma nota, é uma estratégia”, diz Alvarez

E ele está certo. O problema é que jogar esse jogo sozinho é pedir pra tomar decisões duvidosas. Segundo ele, o estudante jovem geralmente não tem maturidade pra planejar o próprio futuro.
(Tradução: você acha que sabe, mas não sabe não.)


Os três pilares para escolher Medicina

Alvarez resume tudo em três palavrinhas que deveriam estar tatuadas no braço de todo vestibulando: eu quero, eu posso e eu devo.

1. Eu quero

Desejar Medicina é lindo, mas querer só pelo status não vai te levar longe.
O educador recomenda:

  • visitar hospitais
  • conversar com médicos
  • ver a rotina real (spoiler: é puxada)

Muita gente chega na faculdade e percebe que… não era bem isso.

2. Eu posso

Aqui entra a parte mais dolorida:
nota, renda e mobilidade.

  • O MEC agora permite usar as três melhores notas dos últimos Enems
  • Você precisa considerar deslocamento, custo de vida e permanência
  • E sim, em muitos lugares 780 pontos já começam a abrir portas

Tradução: dá, mas não é simples.

3. Eu devo

Se você quer + pode = agora tem que agir.
Planejar sem executar é só uma lista bonita no caderno.

Alvarez reforça que o estudante deve analisar tudo com calma e envolver família e professores.


Como se planejar até sair o resultado

O resultado ainda não saiu? É agora que a ansiedade vira chefe de setor.
Mas não precisa sofrer.

Medicina é um projeto de longo prazo. A aprovação é um processo, não um evento”, diz Alvarez.

Enquanto isso:

  • Entenda como funcionam os sistemas (SiSU, ProUni, Fies)
  • No SiSU, cada universidade tem pesos diferentes — não é média aritmética
  • No ProUni e Fies, as regras também variam

E por favor:
só acompanhe informações oficiais.
E-mail da universidade vale. Fórum aleatório não.


Você já venceu uma parte importante

Depois de meses estudando, o fim do ano serve pra respirar, beber água (e talvez uma coquinha) e recuperar energia.

Alvarez lembra:
“Ao concluir o Enem, o estudante já se torna mais maduro. Isso já é uma conquista.”

No fim das contas:

  • Diminua a ansiedade
  • Fique atento às datas
  • Entenda que Medicina é um plano de longo prazo
  • Todas as rotas devem ser analisadas com carinho

A fase pós-prova é crucial

É aquele limbo entre “eu dei o meu melhor” e “meu Deus, será que eu fiz 680 ou 480?”.

Mas segundo Alvarez, esse não é um tempo para sofrer — é um tempo para se organizar.

Se quiser, eu também posso:

✅ Reescrever em versão ainda mais debochada
✅ Transformar em carrossel para redes sociais
✅ Criar título, descrição e subtítulo otimizados pra SEO
✅ Adaptar para público geral ou só para universitários Estácio vibes

É só pedir!

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