🚨 Se você achava que colar na faculdade era ousadia, segura essa: a Polícia Federal descobriu uma organização criminosa que levou a arte da cola a níveis hollywoodianos. Teve ponto eletrônico cirurgicamente colocado no ouvido (com ajuda médica, olha o currículo dos caras 👀) e até acesso antecipado às respostas do famoso Concurso Nacional Unificado (o “Enem dos concursos”) de 2024.
Na operação batizada de “Última Fase”, a PF cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Resultado? Três líderes presos e três pessoas que já estavam aprovadas em cargos públicos afastadas. Entre os concursos fraudados estão nada menos que Banco do Brasil, Caixa Econômica, UFPB, polícias civis e o CNU.
💸 E quanto custava essa “aprovação garantida”? O pacotinho básico de fraude saía pela bagatela de R$ 300 mil. Barato, né? (só que não).
O nível da marmelada 🍯
Segundo a PF, o esquema era tão absurdo que, em 2024, quatro candidatos acertaram e erraram exatamente as mesmas 68 questões, mesmo com cadernos de prova diferentes. A chance disso acontecer naturalmente? Igual ganhar na Mega-Sena 18 vezes seguidas. Resumindo: impossível sem ajuda.
E não para por aí: às 7h52 do dia da prova, um dos suspeitos já estava com todas as respostas no bolso… e a redação prontinha. Nem o Google entrega tão rápido.
O que vai rolar agora?
Pra evitar novos episódios de “cola 2.0”, o Ministério da Gestão garantiu que o próximo CNU, marcado pro domingo (5), tá confirmado e cheio de segurança extra:
- Provas personalizadas com código de barras página a página;
- Detectores de metal até no banheiro (adeus ponto eletrônico, olá constrangimento na fila 🚽).
A ministra Esther Dweck resumiu:
“Quem fizer a prova direitinho vai poder entrar no serviço público sem medo.”
👉 Moral da história: se você achava difícil estudar pra concurso, imagina ter que competir com gente usando ponto eletrônico implantado no ouvido. Mas relaxa: dessa vez a PF tá de olho.