🎓 Enquanto você tá aí contando moeda pra pagar xerox de resumo, tinha gente gastando de R$ 300 mil a R$ 500 mil pra comprar o famoso “atalho” da aprovação em concurso público. Pois é, a Polícia Federal descobriu que a quadrilha desbaratada na operação Última Fase tratava concurso como se fosse camarote de festival: quem paga mais, entra primeiro.
O “precinho amigo” 💸
- R$ 300 mil: valor citado em decisão da Justiça como custo médio de uma fraude em concurso;
- R$ 500 mil: era o preço da “aprovação premium” no concurso de auditor do trabalho, que paga salário de R$ 23 mil.
Ou seja: quase meio milhão pra não decorar nem a Constituição. Barganha, né?
O rolê da quadrilha 🕵️
Segundo a PF, o grupo não se limitava a colar no estilo quinta série. Eles tinham um kit deluxe de fraudes, que incluía:
- Ponto eletrônico implantado por médico (sim, nível Missão Impossível);
- Suborno pra obter a prova antes do tempo;
- Falsificação de documentos pra colocar alguém no lugar do candidato original.
E não era amadorismo não. O trio preso — Wanderlan de Sousa, Thyago de Andrade e Laís Araújo — era apontado como liderança e dominava todo o “manual do estelionato acadêmico”.
O tamanho do estrago 📑
As fraudes não ficaram só no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), o famoso “Enem dos Concursos”. A PF também identificou irregularidades em provas da:
- Caixa Econômica Federal,
- Banco do Brasil,
- Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas,
- Universidade Federal da Paraíba.
👉 Resumindo: enquanto concurseiro raiz tava virando noite na base do café e marca-texto, tinha gente pagando meio milhão pra colar com ponto eletrônico. A diferença é que agora, em vez de estabilidade no serviço público, os fraudadores vão ter estabilidade na cadeia.