Mais uma daquelas ideias que só a política brasileira consegue parir: a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara aprovou um projeto que dá prioridade no Fies-Empresa e Fies-Trabalhador para quem está no rolê do agronegócio.
Na prática: empresas agropecuárias terão preferência no financiamento e estudantes que trabalham nelas também vão ganhar essa moral. O projeto é do deputado Benes Leocádio (União-RN) e teve relatoria de Lucio Mosquini (MDB-RO), que basicamente disse: “se o campo precisa de mão de obra qualificada, bora enfiar o Fies lá também”.
O que muda no jogo?
📌 Projeto de Lei 1726/25 altera a Lei do Financiamento Estudantil.
📌 Agroempresas e estudantes que trabalham nelas passam na frente na fila do crédito.
📌 A justificativa é evitar a debandada da galera do campo e investir em qualificação técnica e tecnológica.
O discurso oficial (com aquele toque de “tudo pelo agro”)
Segundo Mosquini, o foco é preparar a mão de obra rural para acompanhar as demandas do setor produtivo. Em português claro: menos vaqueiro improvisado e mais técnico agrícola certificado.
Próximos passos
Antes de virar lei, o textinho ainda tem que passar pelas comissões de Educação, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça. E claro, depois ainda precisa do “sim” do plenário da Câmara e do Senado.
👉 Resumindo: se esse projeto for aprovado, o Fies vai trocar a fila do bandejão pela fila da colheitadeira. Boa sorte, universitário do agro — agora seu trator também puxa boleto. 🚜💸