Você aí, que já assinou um contrato da faculdade achando que tava fazendo um bom negócio e depois descobriu que tava mais perdido que calouro no primeiro dia de aula… respira fundo, porque tem gente que foi lá e fez justiça com J maiúsculo.
A Anhanguera Educacional vai ter que desembolsar R$ 5 mil pra cada ex-aluno que foi lesado por falhas na prestação de serviço e aquele contrato “mais enrolado que trabalho em grupo sem líder”.
Quem mandou? Foi a galera braba da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, que começou essa novela lá em 2016 com uma Ação Civil Pública — porque, sim, justiça pode demorar, mas quando chega… é gostoso demais.
O drama do contrato fantasma
Sabe quando você acha que vai pagar um valor e do nada a mensalidade aparece no boleto com juros, taxa, frete, correio e ainda o CPF do vizinho? Pois é. Foi tipo isso.
A falta de transparência nos contratos deixava os estudantes completamente perdidos sobre:
- O valor real dos cursos
- A porcentagem dos descontos e bolsas
- O que era promessa e o que era só marketing digno de Black Friday fajuta
A defensora Patrícia Feitosa, do Núcleo do Consumidor (Nuccon), explicou que os contratos lesaram especialmente a galera do FIES e do ProUni — que já se esforça pra estudar e ainda tinha que lidar com cláusulas mais confusas que tutorial de TCC no YouTube.
Justiça com bônus e multa
Além dos R$ 5 mil (alô, pixinho de alívio emocional 👏), a sentença da 1ª Vara de Direitos Difusos determinou que a instituição tem 10 dias pra deixar os contratos bem claros. Nada de letrinha miúda ou pegadinha do malandro. Se não cumprir? Multinha de R$ 1.000 por dia — o famoso “agora vai doer no bolso”.
Ah, e a Defensoria também pediu pra suspender os anúncios bonitinhos, porém enganosos, sobre financiamentos e que nenhum novo contrato seja assinado até a faculdade provar que pode atender os alunos como deve. Cansou de ser enganado? O juiz também.
Mesmo tentando recorrer, a Anhanguera perdeu: a maioria dos desembargadores disse “não, obrigada” e manteve a decisão.
Como garantir o seu “pix da justiça”?
Se você foi um dos estudantes que assinou contrato com a Anhanguera e ficou mais confuso do que aluno de EAD em prova presencial, corre atrás dos seus R$ 5 mil:
- Dá pra procurar a Defensoria Pública de MS
- Ou acessar: www.defensoria.ms.def.br
Se for de Campo Grande, o rolê é na Rua Antônio Maria Coelho, 1668, no Centro.
Resumo do resumo (porque o caos é grande):
- R$ 5 mil de indenização por falta de transparência nos contratos
- Alvos: ex-alunos do FIES, ProUni e outros que foram iludidos
- Decisão final: justiça mandou pagar, mudar contrato e parar com propaganda enganosa
- Tá esperando o quê? Vai buscar seu dinheiro, guerreiro(a)!