Segura essa: o Enem finalmente decidiu sair da “carreira solo”. O ministro Camilo Santana e o presidente do Inep, Manuel Palacios, anunciaram uma mudança histórica que promete virar o ensino médio de cabeça pra baixo — ou, dependendo da sua escola, talvez só arrumar o que já estava caindo mesmo.
A partir de 2026, o exame deixa de ser só a porta de entrada pra faculdade e passa também a medir a qualidade do ensino médio brasileiro. Isso mesmo: além de avaliar você, agora ele vai avaliar todo mundo. Um verdadeiro BBB da educação.
Como vai rolar essa nova função do Enem
Essa mudança surgiu depois de estudos do Inep, que definiu padrões e alinhou tudo com as redes estaduais. A ideia é transformar o Enem em uma ferramenta dupla:
- avalia o desempenho dos estudantes;
- e oferece um retrato fiel das escolas brasileiras.
Ou seja, agora dá pra comparar escolas, entender o que tá pegando e — quem sabe — começar a consertar.
O Inep vai implementar tudo em parceria com os estados, ajustando calendário, logística e toda aquela burocracia gostosa com o 3º ano do ensino médio. A lógica é aproveitar que a galera já tem motivação natural pra fazer o Enem (ou pelo menos medo suficiente).
Com isso, a análise da aprendizagem passa a ter escala nacional e cria uma base comparável entre as escolas do país.
O que muda na prática da prova
Em 2025, o Inep montou uma proposta com padrões de aprendizagem e desempenho para o ensino médio, alinhados à BNCC. Essas referências vão ser apresentadas às redes estaduais.
Resultado: o Enem deve cobrir exatamente as habilidades e conhecimentos esperados, trazendo resultados mais precisos e confiáveis — finalmente, né?
Expansão internacional (sim, você leu certo)
O Inep estuda aplicar o Enem em português também em Buenos Aires, Montevidéu e Assunção no próximo ano. Se isso vingar, o exame ganha um toque Mercosul, e você pode até fazer prova fora do país (só não vai esperando turismo, ok?).
Segundo o ministro, o estudo deve ser concluído antes da abertura das inscrições da próxima edição.
E os impactos dessa brincadeira toda?
Para nós, meros estudantes:
- Menos sobreposição de provas;
- Mais clareza sobre a própria aprendizagem;
- Um combo de avaliação + seleção no mesmo pacote.
Para gestores e escolas:
- Indicadores mais rápidos e comparáveis;
- Dados suficientes pra saber onde intervir antes de tudo desandar.
E sim: Sisu, Prouni e Fies continuam firmes e fortes conectados ao desempenho do Enem — nada muda no acesso à faculdade.
Em resumo: em 2026, o governo quer que o Enem seja a avaliação oficial de conclusão do ensino médio, medindo qualidade, engajamento dos estudantes e alinhamento com as diretrizes nacionais.
Ou seja, o Enem agora virou multitarefa — igual você tentando estudar, trabalhar, fazer TCC, postar no TikTok e ainda dormir oito horas.