Reforma Administrativa: Concurso Nacional Unificado vai ficar maior (e mais rígido)

A Reforma Administrativa que o Congresso vai discutir promete mudar bastante as regras do serviço público. O foco? Concursos, estabilidade e privilégios do funcionalismo.


CNU turbinado

Um dos pontos centrais é a ampliação do Concurso Nacional Unificado (CNU). A ideia é que estados e municípios também possam entrar na jogada, oferecendo vagas pelo mesmo certame. Isso significa:

  • Menos gasto com concursos individuais;
  • Mais transparência nos processos;
  • E, claro, menos maratona de editais espalhados por aí.

O que mais pode mudar?

O relatório ainda não foi apresentado, mas o relator Pedro Paulo (PSD-RJ) já adiantou alguns spoilers:

  • Fim da aposentadoria compulsória como punição para juízes (adeus, prêmio de “castigo”);
  • Limitação dos famosos penduricalhos;
  • Definição de teto salarial para funcionários de estatais não dependentes;
  • Regras nacionais de avaliação de desempenho;
  • Metas de produtividade com bônus por resultados;
  • Mais rigor no estágio probatório.

Estrutura da proposta

O pacote traz 70 medidas, divididas em quatro eixos:

  1. Estratégia, governança e gestão;
  2. Transformação digital;
  3. Profissionalização do serviço público;
  4. Combate a privilégios.

Essas ações aparecem em três frentes legislativas: um PL, um PLP e uma PEC.


👉 Em resumo: o concurso público vai ficar mais centralizado, mais digital e, pelo visto, com menos espaço para “jeitinhos” e supersalários.

Deixe um comentário