Se você pensava que a pandemia tinha só bagunçado sua rotina, adivinha? Ela mexeu com muito mais do que isso. A saúde mental dos estudantes – que já andava meio balançada antes, né – foi pro buraco durante a quarentena. Vamos te contar 5 fatos sobre como o caos da pandemia afetou de forma brutal a saúde mental da galera universitária. Vem entender o que rolou (e ainda tá rolando) no cérebro de quem ainda tenta sobreviver a tudo isso.
1. Dificuldade no Controle das Emoções
Quem já não deu uma surtada em plena aula online ou no meio do dia de trabalho remoto? O isolamento social, a pressão de “ter que produzir sempre”, e a incerteza do futuro deixaram a galera em um estado emocional completamente bagunçado. Muitas vezes, o simples fato de tentar conciliar tudo virou um pesadelo: de sentimentos à flor da pele a explosões de raiva e frustração, o controle das emoções ficou complicado. E, sejamos sinceros, ninguém estava preparado para viver tantas emoções ao mesmo tempo.
2. Sentimentos Negativos e Sobrecarga
A pandemia trouxe um monte de sentimentos pesados, tipo solidão, incerteza e o medo do futuro. Mas a cereja do bolo foi a sobrecarga: tarefas acumuladas, preocupações com a saúde e o tal do home office (ou home school, no caso da galera da faculdade). O cenário fez com que muitos alunos se sentissem sobrecarregados mental e emocionalmente, sem saber como administrar o turbilhão de tarefas e sentimentos. O resultado? Sentimentos negativos dominando o rolê.
3. Casos de Ansiedade e Depressão Explodiram
Falar sobre saúde mental nunca foi tão importante quanto agora, e a pandemia só ajudou a trazer à tona o que já estava por baixo do tapete. A falta de convivência social, a pressão por resultados, e a instabilidade dos tempos de crise dispararam os casos de ansiedade e depressão entre estudantes universitários. O cenário fez com que muitos se sentissem completamente sem controle, sem saber o que esperar do futuro e, em muitos casos, incapazes de lidar com o estresse diário.
4. Diminuição da Concentração e Esgotamento Mental
Se você acha que a falta de concentração é só uma desculpa de estudante para não estudar, bem… depois da pandemia, todo mundo passou por isso. O home office, as aulas online, a sobrecarga de atividades e a ansiedade geraram um esgotamento mental real. O que antes parecia fácil (como terminar um trabalho ou focar em um estudo) virou uma missão impossível. O foco foi para o espaço, e o cérebro de muitos jovens passou a funcionar no modo “piloto automático” o tempo inteiro. E, claro, o cansaço não ajuda em nada, né?
5. Impactos também no Ensino Superior
E, por último, não dá para ignorar o impacto direto no Ensino Superior. A mudança repentina para o modelo de aulas remotas, a dificuldade de adaptação e a falta de interação social afetaram o desempenho acadêmico e a saúde mental dos estudantes de várias formas. A carga extra de tentar manter a produtividade, mesmo com a mente e o corpo exaustos, ficou evidente. Alguns alunos não conseguiram dar conta da pressão e a jornada para passar no semestre ficou mais difícil do que nunca.
Conclusão: Não Está Sozinho nessa Jornada! Sabemos que esses cinco pontos são só a ponta do iceberg quando se trata de saúde mental na faculdade, mas o que importa aqui é: se você se identificou com algum desses pontos, saiba que não está sozinho. Muitos estudantes enfrentam os mesmos problemas. O primeiro passo é falar sobre isso e procurar ajuda quando necessário. A pandemia afetou a todos de formas diferentes, e o mais importante é aprender a cuidar de si para enfrentar o pós-pandemia com mais saúde mental – e, quem sabe, um pouquinho de paz de espírito.