E não é que o MEC resolveu querer bancar geral? O ministro da Educação, Camilo Santana, resolveu soltar a bomba nesta sexta-feira (11): quer meter o Pé-de-Meia pra todo mundo que tá no ensino médio público já em 2026. Ou seja, vem aí mais gente com dinheiro pingando na conta — se o orçamento deixar, claro.
Mas, calma lá: R$ 5 bilhões não caem do céu, né? O ministro já tá naqueles papos cabeça com a galera do Congresso pra ver se rola aprovar essa grana extra pro orçamento do ano que vem.
“Tô lá trocando ideia com a rapaziada do Senado e da Câmara, batendo ponto na Comissão de Educação, tentando garantir essa bolada pro Pé-de-Meia chegar pra geral”, soltou Camilo Santana.
Um resumão da treta
Quando o Pé-de-Meia foi lançado em 2024, o rolê era só pra quem tá no Bolsa Família. Depois o jogo virou e o benefício foi ampliado pra quem tá com o CadÚnico em dia. Resultado? O número de estudantes beneficiados pulou de 2,5 milhões pra mais de 4 milhões em menos de um ano.
Atualmente, pra entrar na dança do Pé-de-Meia, tem que tá inscrito no CadÚnico e provar que a renda familiar per capita é baixa. Só que segundo o ministro, às vezes a diferença entre quem ganha e quem não ganha é tão pouca que ele mesmo acha meio injusto.
“Tem aluno que tá fora do CadÚnico por uma coisinha de nada na renda e acaba ficando sem a grana… não faz sentido”, resumiu Camilo, pistola com a burocracia.
E o que é esse tal Pé-de-Meia mesmo?
Se você vive em Marte e não sabe o que é, o Pé-de-Meia é basicamente uma poupança do ensino médio: grana que cai na sua conta pra você não largar a escola. A ideia é segurar a galera na sala de aula, reduzir desigualdade social e, de quebra, dar aquele gás no rolê acadêmico.
No formato atual, quem tem direito pode lucrar até R$ 9,2 mil ao longo dos três anos de ensino médio — mas só se não largar tudo no primeiro semestre, né?
Agora, se a proposta rolar, a parada vai ser pra todo mundo do ensino médio público, sem filtro de renda, sem CadÚnico, sem aquele drama todo.
O próximo episódio?
Por enquanto é esperar pra ver se o governo vai abrir a carteira ou dar aquela segurada básica. Mas se passar, 2026 vai ser o ano que a escola finalmente vai render uns bons trocados.
Quer acompanhar o barraco? Fica de olho nas notícias porque vem muito meme por aí — e quem sabe, grana no bolso também.