Quem diria, né? O sonho de muitos brasileiros de entrar na faculdade usando o FIES ou PROUNI tá mais difícil do que encontrar Wi-Fi grátis. Você sabia que mais da metade das vagas desses programas ficam vazias? Pois é, acredite ou não, isso acontece todos os anos.
A realidade é dura: FIES e PROUNI não conseguem atrair a galera
A situação do FIES tá tipo aquele rolê que você aceita, mas não vai. Em 2024, o programa disponibilizou 112 mil vagas de financiamento, mas adivinha quantos contratos foram fechados? 21 mil! Ou seja, 19% das vagas preenchidas. Isso mesmo, 19%. E esse número caiu 56% em comparação com o ano anterior. É, meus amigos, parece que a galera não tá tão interessada assim em financiar a faculdade com o governo.
Agora, o PROUNI, que dá bolsas de estudo, também não está arrasando. Entre 2010 e 2020, de 5,4 milhões de vagas ofertadas, só 2,2 milhões foram preenchidas. Ou seja, 41%. Uma taxa de sucesso de dar dó, né? E o MEC não compartilha dados recentes, então fica difícil saber onde a coisa deu errado.
Mas, ah, não se preocupe, o PROUNI está crescendo! Em 2023, foram oferecidas 565 mil vagas, e em 2024 mais de 650 mil. O problema? Bom, as vagas mais disputadas continuam com notas de corte tão altas que se você não foi primeiro lugar no Enem, boa sorte.
Sério, cadê a galera que precisa disso?
Os programas são, basicamente, a última esperança dos estudantes de escolas públicas, principalmente os mais pobres, mas o acesso não é nada fácil. Tem que tirar no mínimo 450 pontos no Enem e passar na redação (como se fosse fácil, né?). Mas o problema é que muitos desses estudantes vêm de escolas públicas e, adivinhem só? O ensino por lá é um pouco defasado. Então, se o critério é uma nota alta, é tipo pedir pra alguém escalar o Everest com chinelo.
Por que o FIES não faz sentido pra muita gente?
O FIES tem a proposta de pagar a mensalidade depois que você se formar. Legal, né? Mas aí, a galera faz as contas e pensa: “Será que vou conseguir pagar isso depois de 4 anos de faculdade?” E, adivinhem, a maioria desiste. Tem gente, como a Josiane de Souza, que abriu mão do FIES pra tentar uma vaga na faculdade pública. E por que isso? A dívida do FIES já atingiu R$ 114,2 bilhões. E, pasme, mais de 50% dessa grana tá inadimplente. Ou seja, boa sorte em conseguir que te paguem.
E o que acontece com o PROUNI?
A coisa não tá muito melhor no PROUNI. Embora tenha bolsas integrais, as parciais são a maioria, e quem depende dessas tem que fazer malabares financeiros só pra manter os estudos. Lúcia Teixeira, presidente de um sindicato de faculdades, diz que, entre 2016 e 2020, para cada bolsa integral, duas parciais eram oferecidas. Agora? As bolsas parciais estão se multiplicando, e adivinhe, isso não ajuda quem tá realmente precisando de uma ajuda total.
Além disso, a grana do dia a dia pesa. Transporte, alimentação, material de faculdade… Não é só a mensalidade que te deixa de cabelo em pé.
Vamos falar de soluções? Bem, não temos muitas.
Não importa se o FIES ou o PROUNI são vistos como soluções para quem não tem como pagar a faculdade, o fato é que a educação superior no Brasil tá longe de ser acessível pra todo mundo. A situação não deve melhorar tão cedo, e a galera do MEC vai fazendo de conta que tudo tá bem enquanto as oportunidades ficam de lado.
O que podemos esperar disso tudo?
Enquanto isso, a galera que consegue entrar nos programas, acaba indo bem na faculdade. Não sei se é por causa do incentivo ou porque realmente é gente boa, mas esses alunos tendem a se dar bem, até mesmo na pós-graduação.
Agora, como se não bastasse, o TCU tá de olho nesses programas. O relatório de auditoria sobre o FIES e o PROUNI entre 2013 e 2022 apontou problemas em várias áreas, tipo falta de metas e avaliação dos programas. Ou seja, o governo não tá nem aí, mas eles têm os dados, né? Bem conveniente.
No fim das contas, o que realmente importa é que se você quiser realmente estudar, vai ter que lutar por isso. Esses programas estão lá, mas, pelo visto, a galera não tá aproveitando o que tá de graça. Tá esperando o quê? Vai logo dar um jeito nisso, porque a sua vaga, com certeza, não vai ficar esperando.
Leia a notícia na integra em: Falta aluno? Mais da metade das vagas do Fies e do ProUni não são preenchidas