O Sistema de Seleção Unificada (SiSU) vai incluir, a partir de 2025, cotas para estudantes de áreas rurais, conforme anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) na Portaria nº 1.127/2024. A medida pretende ampliar o acesso ao ensino superior para jovens do campo, promovendo a inclusão social e valorizando a diversidade cultural do Brasil.
O que muda no SiSU?
- Reserva de vagas: Estudantes de escolas em áreas rurais ou que atendam populações do campo terão prioridade.
- Público-alvo: Agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, quilombolas, ribeirinhos e outros grupos ligados à vida rural.
- Impacto: Busca reduzir desigualdades e fortalecer o vínculo entre educação superior e saberes locais.
Por que as cotas para áreas rurais são importantes?
A inclusão desses estudantes atende à Lei de Cotas de 2012, que já reserva 50% das vagas para alunos de escolas públicas, incluindo:
- Pessoas autodeclaradas pretas, pardas e indígenas;
- Estudantes quilombolas;
- Pessoas com deficiência.
Com essa nova categoria, o SiSU reforça o compromisso com a democratização do ensino superior e busca refletir a realidade social brasileira.
Como vai funcionar a seleção?
- As vagas não preenchidas por estudantes de áreas rurais serão redistribuídas para outros grupos prioritários, como quilombolas e pessoas com deficiência.
- Estudantes do campo também poderão concorrer em cursos de educação técnica e profissional, ampliando as oportunidades de formação.
O que esperar do SiSU 2025?
- Cronograma: Ainda não divulgado oficialmente; acompanhe pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.
- Critérios de participação:
- Ter realizado o Enem mais recente.
- Não zerar a redação.
- Ter média mínima de 450 pontos nas provas.
- Inscrições: Gratuitas e feitas 100% online.
Por um futuro mais igualitário
O SiSU 2025 dá um passo importante na construção de uma educação mais inclusiva, garantindo que jovens rurais possam acessar o ensino superior e contribuir para o desenvolvimento local e nacional.
A expectativa é que essas mudanças inspirem mais estudantes a se inscreverem, incentivem instituições a adaptarem suas metodologias e fortaleçam as comunidades do campo.
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