“Violência na Universidade: Estudante de Direito Denuncia Abuso na UFF”
Uma denúncia chocante na Universidade Federal Fluminense (UFF) reacende debates sobre segurança e violência de gênero nas instituições de ensino. Uma aluna do curso de Direito acusou um colega, também estudante de Direito e membro da Marinha, de tê-la violentado sexualmente em dois momentos diferentes.
Os relatos
O primeiro caso ocorreu em janeiro de 2024, na residência da vítima. Já o segundo, ainda mais perturbador, teria acontecido em outubro, dentro da sala da Associação Atlética Acadêmica Camilo Guerreiro (AAACG), com outra estudante presente no local.
Segundo o relato, o agressor a teria agarrado à força, agredido com um cinto e cometido atos de violência sexual sem consentimento.
Ações e repercussões
A denúncia foi formalizada na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói e na Comissão Permanente para Equidade de Gênero da UFF. Medidas protetivas já foram expedidas pelo 1º Juizado de Violência Doméstica de Niterói, afastando o suspeito.
Enquanto isso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) solicitou a suspensão preventiva do acusado e reforçou a necessidade de providências rigorosas.
A UFF, em nota, reafirmou seu compromisso com a luta contra violência de gênero e informou que está tomando todas as medidas legais e acadêmicas cabíveis, incluindo a instauração de procedimento disciplinar contra o estudante.
Resposta da Atlética
A Atlética do Direito da UFF suspendeu o suspeito de suas atividades e criou um canal anônimo para denúncias, afirmando compromisso com a transparência e segurança dos estudantes.
Cenário preocupante
A denúncia acontece em meio a um aumento de quase 20% nos crimes sexuais no Estado do Rio de Janeiro, segundo a OAB-RJ. A entidade destacou que as universidades devem ser ambientes acolhedores e seguros, especialmente para mulheres.
O que fica?
O caso escancara a necessidade urgente de políticas efetivas para combater a violência de gênero nas universidades. Mais do que apurar responsabilidades, é preciso transformar os espaços acadêmicos em locais de respeito e segurança para todos.
Você pode ler a matéria completa aqui: Aluna diz ter sofrido estupro em universidade do RJ e OAB cobra providências