Estácio de Sá: Salvando as Feras do RJ – até Jaguatirica Tem Fila no SUS Animal!
Confira na postagem o caso
Quando as nossas matas inflaman, sobra para quem?
Exato, os bichos. Com incêndios rolando soltos nas florestas do Rio, veterinários e ambientalistas estão em missão quase impossível: salvar bichos de tudo quanto é espécie e, claro, devolver eles para o verde de onde nunca deveriam ter saído.
Lá no Centro de Recuperação de Animais Selvagens da Universidade Estácio de Sá, em Vargem Pequena, o hospital veterinário tá tão movimentado quanto pronto-socorro de final de semana.
O caso mais “estrelado”?
Uma jaguatirica que basicamente nasceu em meio ao fogo, em Resende, no Sul Fluminense. O bichinho chegou de boas-vindas à vida com fumaça nos pulmões e com peso menor que um saco de açúcar.
O veterinário Jeferson Pires explica: “Ela estava com o pulmão em petição de miséria, mas demos um jeito. Hoje, ela tá até na fase de desmame, ganhando força para encarar o mundo.”
A meta do atendimento?
Que a felina volte pra natureza e mantenha seu lado feroz bem vivo – ou seja, que evite contato com qualquer ser humano. Quem precisa de paparazzi, né?
E não, nem todos têm a mesma sorte. Teve uma jiboia que chegou lá mais torrada que marshmallow, com queimaduras em 70% do corpo! Tá achando que é fácil, né?
De acordo com o major Fábio Contreiras, do Corpo de Bombeiros, não é só a fumaça que pega pesado, mas a desidratação e o desespero dos bichos que acabam perdidos, sem ideia de onde pular.
Só neste ano, o Corpo de Bombeiros já foi chamado para uns 20 mil incêndios florestais no estado. Trabalho que não acaba.
E no hospital da Estácio, não tem só estrela felina não, viu?
Tem ouriço, urubu, preguiça, gambá, tamanduá e até carcará. Setembro é o mês favorito desses ilustres hóspedes: 150 novos moradores em apenas um dia, segundo Jeferson.
Ah, e fica a dica pra quem acha que virar super-herói de animais é só chegar e pegar: calma lá! Como diz o Jeferson, “O bicho olha pra você e pensa ‘comida!’
Vai tentar se defender e, do nada, você pode acabar com uma mordida, um arranhão, e até sem querer matar o bichinho. Chama quem sabe!”