MEC busca garantir permanência de estudantes mais vulneráveis
Saiba mais sobre a situação no post a seguir.
MEC indo em socorro dos estudantes.
O Ministério da Educação (MEC) está implementando ações para assegurar a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade nas instituições de ensino superior. Dados do Censo da Educação Superior 2023, divulgados em 3 de outubro, revelaram que a participação em políticas públicas do MEC, como o Programa Universidade Para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), resulta em taxas de conclusão significativamente mais altas.
Destaques do Censo
- Alunos cotistas: 51% concluíram seus cursos, em comparação com 41% dos não cotistas.
- Beneficiários do Prouni: 58% concluíram a graduação, contra 36% entre não beneficiários.
- Estudantes do Fies: 49% se formaram, enquanto apenas 34% dos que não usaram o Fies concluíram.
Esses índices demonstram que o investimento em políticas de inclusão educacional gera resultados positivos, com os alunos mostrando resiliência e comprometimento em suas trajetórias acadêmicas.
O secretário-executivo do MEC, Leonardo Barchini, enfatizou a importância de cuidar especialmente dos jovens de baixa renda, negros, pardos e indígenas, uma vez que eles respondem positivamente às oportunidades educacionais.
Programas de Assistência Estudantil
- Política Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes): Com a nova Lei nº 14.914/2024, o MEC destinará R$ 1,27 bilhão em 2024 para ajudar mais de 400 mil universitários em universidades federais.
- Programa Bolsa Permanência (PBP): Atualizado recentemente, oferece R$ 1.400 mensais para estudantes indígenas e quilombolas e R$ 700 para outros em situação de vulnerabilidade. O programa está expandindo seu alcance com a adição de 6 mil novas vagas.
Mudanças no Sisu e Fies
- Sistema de Seleção Unificada (Sisu): A partir de 2024, o Sisu terá uma única edição anual, melhorando a eficiência na distribuição de vagas e ampliando as cotas para quilombolas.
- Fies: A nova modalidade Fies Social reserva 50% das vagas para candidatos de baixa renda, permitindo financiamento de até 100% dos encargos educacionais. A inclusão de cotas para grupos historicamente marginalizados é uma das inovações recentes.
Conclusão
O Censo da Educação Superior fornece dados cruciais para orientar a formulação de políticas públicas, buscando sempre a melhoria da qualidade do ensino.
A assistência estudantil e as políticas inclusivas são fundamentais para garantir a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade, promovendo uma educação superior mais equitativa e acessível.