Porque aparentemente discussões acadêmicas agora envolvem armas de fogo.
Qual foi a treta que rolou?
Sim, você leu certo. O que era pra ser só mais um daqueles dias tediosos na faculdade acabou virando uma cena digna de filme de ação.
Na noite de sexta-feira (6), uma estudante da Estácio, que também é policial civil, decidiu que “resolver as diferenças” significava puxar uma arma e apontar para uma colega de classe.
Porque, né, nada grita mais “respeito acadêmico” do que ameaçar alguém com um pistola em plena sala de aula.
Como foi o barraco?
O vídeo (porque é claro que alguém gravou tudo, como bons estudantes conectados que somos) mostra a treta: duas alunas discutindo acaloradamente, supostamente porque a policial se irritou com o barulho na sala.
E, bem, do debate sobre o volume das conversas, passamos direto para o faroeste universitário, com agressões físicas e o inesperado plot twist de uma arma aparecendo na mão da policial.
Como era de se esperar, os outros alunos tentaram intervir – provavelmente pensando “isso não pode estar acontecendo” –, mas, felizmente, a polícia foi chamada antes que a situação escalasse ainda mais.
Cenário pós-barraco:
Os agentes de proximidade do Ronda no Bairro foram os primeiros a chegar na cena digna de série policial.
Depois de acalmarem os ânimos, a Força-Tarefa foi acionada para levar as duas protagonistas dessa trama surreal para a Central de Flagrantes, onde tiveram uma “conversa” com o delegado de plantão.
A Policial Civil, que aparentemente esqueceu que existem maneiras menos intensas de resolver brigas universitárias, agora vai ter que encarar um procedimento administrativo.
O que deve ser interessante, já que as câmeras (e os alunos, claro) registraram todo o show.
Nota da Estácio:
Como se a situação não fosse bizarra o suficiente, a Estácio, com toda sua serenidade institucional, emitiu uma nota lamentando o ocorrido e prometendo que medidas cabíveis serão tomadas.
Porque, convenhamos, ninguém quer ver esse tipo de cena digna de faroeste dentro de um campus universitário.
A instituição também reforçou que se dedica à promoção de um ambiente “respeitoso e ético”, o que faz todo sentido.
Afinal, quem não adora um ambiente acadêmico onde, no lugar de discussões acaloradas sobre provas ou trabalhos, a galera resolve no bang-bang?
E assim se encerra mais um capítulo peculiar da vida universitária no Brasil.