Os alunos da USP entraram com uma ação na Justiça para tentar evitar uma reprovação em massa e o cancelamento de matrículas de estudantes grevistas.
A Pró-Reitoria de Graduação da universidade havia emitido uma orientação nesse sentido, o que levou os estudantes a tomarem essa medida.
O que está acontecendo?
A paralisação dos estudantes começou em setembro e contou com o apoio de docentes. Além disso, o processo envolve diversos centros acadêmicos e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP.
Os alunos alegam que a recomendação da Pró-Reitoria de Graduação viola compromissos previamente firmados durante negociações entre a administração da universidade e os grevistas.
Quais são das reivindicações dos alunos?
A principal demanda dos estudantes é a contratação imediata de professores, uma vez que a USP enfrenta uma escassez de docentes.
Além disso, eles pedem a reformulação do Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil, entre outras reivindicações.
Como estão as negociações?
A USP respondeu afirmando que a circular emitida pela Pró-Reitoria de Graduação era uma orientação para as Escolas e Faculdades da universidade e que a decisão sobre frequência é da responsabilidade dos professores.
A universidade ainda afirmou que aguardará a intimação para se manifestar sobre a ação judicial movida pelos estudantes.